segunda-feira, 28 de junho de 2010

Bon goût

Não me preocupo mais com nada, estou começando a viver, nem sei se o termo é reviver, não tem como viver algo que nunca existiu, pleonasmo.
Agora sim, tudo encaminhado, vida realmente sendo vivida, sem preocupações com o mundo lá fora, profissional rotina que destrói o ser humano racional, transformando-o em cidadão do poder. Os amigos, base social, transformam vidas, cada palavra, por menor que seja, vale muito, cada minuto desta incrível nave terra, cheia de natureza, como diz Lee, em uma de suas obras consagradas pelos mestres.
Se tudo fosse válido, nada valeria para a felicidade que chega derrepente, sem pedir licença, sem ao menos saber se você a quer. É bom jogar tudo para o alto e naturalmente mudar de ideia, de planos, só um escroto não pensa, não muda, não reage ao convívio natural, verdadeiro, que vale a pena. Hoje tomo quentão, aplaudindo o dia que passara, que vivera a angustia de la fin de semaine e resolver tudo em apenas alguns minutos, na verdadeira vida felicitada, nos prazeres não carnais, da vida, que vale a pena ser vivida.

Saber viver preciso é, tudo passa como uma bala no tiroteio carioca, balas voam como o tempo no relógio londrino pulando sobre os trabalhistas incompetentes. O frio chega, logo se vai neste tropical intenso, inferno sobe a Terra, junta-se aos demônios que convivem nesta sociedade alternativa, o tropical fica infernal, no calor humano da culatra dos porcos. É inacreditável, só aqui.
O frio e a chuva caracterizam alguns poucos redutos da Europa brasileira, salvadores da pátria nacional, conhecidos pelas elegantes esquinas, compostas por gente-gente. Este é o belo do Brasil, do viver.
Veranistas enchem chão, enchem mato, enchem água, o que será pior, o verão ou veranistas?
Continuo no meu reduto técnico europeu, vendo a França na minha frente, seguindo para Londres, esmagando os trabalhistas ingleses, en lisant un livre dans le train des émotions du bon goût, analisando o futuro próximo do bon goût que invade diariamente meus devaneios reais.

domingo, 27 de junho de 2010

Eu sei!

Foi ouvindo o som daquela maldita canção que pensei que tudo tivesse acabado, seria bom, como seria, bom seria. Mas minha frustração foi maior do que o prazer momentâneo da luxuria não satisfeita. A decepção do passado não é suficiente para encher os copos derramados de lágrimas que destroem as esperanças do futuro, presente. Nem beijos, nem carícias me trazem de volta a inspiração que não tive hoje, posso não ter amanhã, nem depois. Tudo é incerto, estes escritos são incertos, a singularidade e pluralidade são incertas, ao contrário do sucesso que contei em devaneios-a vida é singular-.
Tous les jours escrevo sem pensar, sem saber se vale a pena publicar, pra que?
O que hoje é certo amanhã pode ser ilegal, imoral, certo...errado! Eu não me preocupo, não mesmo, quero escrever, se não quiser, não quero.

Um bom ano



Naquele casebre no meio da falsa montanha brasileira, São Paulo, 2 de dezembro de 2010, era o auge do sucesso consagrado de uma vida pronta para ser enfrentada. Tudo resolvido, faculdade, trabalho, vida pessoal, o ano seguinte seria fantástico aos olhos do dono individual, não mais individual. Aqueles verdes campos transmitiam tudo o que alguém poderia querer em tempos de festa, a saudade que não precisara voltar dos tempos ruins passados e vividos com sofrimento, tristes dias, choros internos intermináveis, patéticos. Era o sol que nascia entre as nuvens de um dia nublado, o instrospecto de Lispector florescia na nova vida adulta, onde a chuva e o frio são vistos exatamente como o queria, de uma forma feliz, tranqüila, que retrata o poder estimado por anos de fracasso, aliado ao café interminável da xícara branca velha, que passa a ser o passado jamais relembrado, ou ainda nos devaneios de sucesso que retrocedem com lembranças fúteis da adolescência frustrada de um jovem qualquer, preocupado com o amanhã, se esquecendo do hoje, vivendo na vanguarda dos tempos, a frente dos condenados intelectuais.
É a manhã escura com a caneca na mão direita, o cigarro na esquerda e o gozo eterno da nova vida. Um bom ano!

A vingança é um prato que se come quente

Em minha sala um lavrador de pés expostos ao vento, chinelo velho, camisa amassada da gaveta, não usara social desde o casamento infeliz de sua filha, pede licença, com sotaque de sinhor vem se aproximando de minha mesa. Senta-se. –Sinhor, preciso muito da ajudia de vossa sinhoria. Exclama humilde o pobre homem, com lágrimas no olho a secar, olheiras de dias sem dormir, pobre homem, pobre. Sua mulher havia falecido em seus braços, berrava de dor com o rosto todo queimado, espumava sangue em tom alaranjado com gritos fortes, verozes, era o inferno expondo sua atuação humana, horrível. Seu rosto inchava como uma bola de fogo a queimar sem parar, até que o sangue derramado acabara com a dor aparentemente interminável da pobre mortal. Morrera nos braços do velho companheiro.
Era o início do fim na vida do homem, que perdera a companheira de café, de travesseiro, dos felizes dias de chuva, de sol. –Sinto muito meu senhor, sou assistente social e não psicólogo, nada posso fazer.
-Sinhor, por favoir, não faça isso comigo.Tô passando necessidade na minha casinha,que nem minha é,nem isso eu tenho,nem isso esse guverno me deu.Cadê o minha casa minha vida? Minha vida ta fudida,minha casa num tenho até hoje doutor.
A situação mudara de figura, o problema não era mais psicológico, ou não tão aparente assim. A velha traía o coitado homem, eram três caboclos lavradores, com braços enormes, pareciam os mulatos da Escrava Isaura. O homem no fundo sabia do chifre que carregava, mas não vinha procurar um ombro amigo, queria recursos para viver dignamente, sem problemas. Era funcionário da Le Café de muito tempo, desde os primórdios da empresa instalada no Nordeste do país, que mais tarde se expandiria por todo o território.
-Vou analisar sua situação, seus documentos de trabalho e suas condições de vida. Em breve vou até sua casa e aí vemos como tudo fica.
O homem, branco como uma folha de papel, muda de figura; -Não carece o doutor perder o precioso tempo em ver tamanho desconforto em meu pobre barraco sinhor. Pressionado por mim para contar tamanho medo, o vagabundo declarou ter queimado o rosto da mulher, com água quente, fervendo, no sol de queimar plantações, rindo no gozo eterno da vingança felicitada. O prazer era tanto que seu fetiche por fogo era queimado a queima roupa, no eterno prazer da carne que se transformara na mais cruel das vontades.

sábado, 26 de junho de 2010

Pensem o que quiserem...

"O mal se reflete em nossos pés
Este é o mal da democracia"

Iago José

Dramas da vida

Um conto definido como conto e nada mais. Espero que gostem!

Recém formado com sede de mudança, assim sou nestes tempos de crise. É um prédio comum,simples, resolvi trabalhar por conta própria, governo agora não, pra que fazer parte disso? Chego cedo, bem cedo, estou lá as sete, só o porteiro tomando sua caneca de café, dada por um condômino advogado, trazido de sua viagem aos EUA. A porta rústica de madeira, com meu nome sobrepõem o estilo das outras salas do vasto corredor comercial, do prédio que abriga de tudo, de todos. São advogados competentes e de porta de cadeia, dentistas que fumam cigarrilhas que amarelam os dentes, homens de preto, de branco, só não tem luz vermelha, o prédio é sério, o dono um turco de família, homem rico, bem de vida, transparece seriedade no bigode voraz. Vejo de tudo ao mesmo tempo que não posso ver nada, a realidade não permite o senso explícito total das coisas, não mesmo.
Minha secretária chega as oito, tomo meu café e leio o jornal deixado pelo boy do prédio, notícias vem e vão e só o caderno cotidiano pode vir a me interessar. A realidade parece nunca mudar, mesmo com os surtos do governo, aqueles que falam muito, fazem pouco, ou quase nada. É o discurso populista que invade as ruas, os becos, os carros de som, o subconsciente do mendigo faminto, é terrível. A cruel descentralização de riquezas afeta todos, sem exceção, do que toma pinga no boteco na esquina ao que fuma charuto no barre français. Uns dormem na culatra dos senhores, barões que se desenvolveram no processo capitalista, profícuo por sinal. Erros são naturais, consertos não acontecem, fazer o quê?
Eu faço minha parte, todos os dias para os brasileiros, tous les jours para os poliglotas.
Já fiz voluntariado, agora só trabalho com assessoria, desenvolvendo projetos no âmbito social, abrangendo suas diversas esferas de atuação, mas o movimento anda fraco com toda esta crise social, não econômica, e sim social. O que consegui foi uma parceria com uma grande empresa de porte nacional, produtores de café, algo milionário que gera centenas de dezenas de empregos as famílias de todo o Brasil, do norte ao sul, em todos os setores de atuação, dos transportes à colheita, é um tamanho inimaginável de dinheiro gerado todos os meses pela Le Café. Com o alto custo de produção e absurdos impostos cobrados pelo governo brasileiro, a mega empresa precisou investir em programas sociais que mudassem mesmo a vida das pessoas, foi aí que eu comecei a fazer parte do negócio.
Nicolaz me chamou em sua sala, uma tarde fria de inverno paulista,com fortes ventos e aquela chuva fina caindo sobre as cabeças urbanas. -Sr.Veloso, sente-se.Quero falar com você sobre o novo plano de ação da empresa.
A partir das palavras daquele bem aperfeiçoado francês, comecei a desenvolver o tal novo plano de ação da empresa, completamente voltado para a área social, mais especificamente no atendimento a funcionários e suas famílias, mapeamento dos problemas que viviam cotidianamente, proposituras de melhoras e ajuda imediata para que a qualidade de vida de cada trabalhador e sua família fosse garantida, gerando assim uma maior produção para empresa em termos de contentamento da classe trabalhadora, aliada a redução real de tributos. Quer coisa melhor que isso?
Estes dramas familiares, individuais e grupais, simples e compostos, se tornaram temas do meu trabalho diário.

DILMA: NUM DIA, OS SOCIALISTAS; NO OUTRO, AS SOCIALITES. OU: ELA JÁ METEU O BONÉ DO MST NA CABEÇA

Texto de Reinaldo Azevedo. Depois comento.


Na quarta-feira, publiquei aqui um texto intitulado NA BOCA DA URNA, DILMA FINGE SER KÁTIA ABREU. E até recomendei à presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) que ficasse atenta: caso Dilma Rousseff (PT) perca as eleições, pode querer disputar a presidência da entidade. Por quê?

Em visita a Minas Gerais, Dilma concedeu uma entrevista a uma rádio de Uberlândia e deitou falação contra as invasões de terras e disse não endossar as ações ilegais do MST. Foi muito direta mesmo:
“Quero dizer que sou contra qualquer ilegalidade cometida pelo Movimento dos Sem Terra ou qualquer outro movimento. Acho que ninguém que governe um país, um estado ou um município pode ser complacente com a ilegalidade. Invasão de terra, invasão de campo de pesquisa, invasão de prédio público é ilegalidade. E ilegalidade não é permitido (sic), e ninguém pode permitir que ocorra”.

Por que aquele discurso? Ora, ela falava numa região que tem uma forte presença do agronegócio e que sofre com o banditismo promovido pelo MST. No post a que me refiro acima, escrevi:
Dilma, afinal, pensa como Dilma ou pensa como Kátia? Ou será que veste agora o figurino da legalidade para meter depois o boné na cabeça? Em São Paulo, o PT e/ou Dilma estimularam e deram suporte a greves políticas — alguns líderes escolheram o caminho do confronto, da violência, da ilegalidade…

Dilma respondeu à indagação menos de 24 horas depois. No dia seguinte, na quinta, compareceu à convenção estadual do PT do Sergipe — estado em que fez carreira o presidente do PT, José Eduardo Dutra — e meteu o boné do MST na cabeça, como se vê naquela foto do alto.

No dia 20 de abril, em entrevista à Rádio Jornal de Pernambuco — estado que tem a seção mais violenta do MST —, ela foi explicitamente indagada se meteria ou não o boné do movimento na cabeça. A candidata não hesitou:
“Acho que não é cabível vestir o boné do MST. Governo é governo, movimento social é movimento social”.

Na quinta, descumprindo o que dissera em Recife e em Uberlândia, não só a candidata petista se submeteu ao ritual como fez o seu discurso com o adereço ideológico na cachola. Em si, ele não é nada. A questão é o que simboliza: desrespeito à lei, violência no campo, financiamento público de um movimento de caráter político.

Eles não têm nenhum receio de falar uma coisa num dia e o contrário no seguinte. Mentem, desmentem-se, enrolam, vão adaptando o discurso ao público a que falam. Depois dos socialistas do Sergipe, na quinta, Dilma foi prestigiar as socialites na casa do empresário Abílio Diniz, na sexta. Certamente se mostrou uma pessoa empenhada em defender o crescimento, a reforma tributária, a lei a ordem — e, naturalmente, a educação e as criancinhas, que são o futuro do país, como vocês sabem bem…

A promessa do boné durou dois meses; a crítica às ilegalidades do MST não durou dois dias. Também nessa área, Dilma promete levar adiante a política de Lula, um desastre, segundo informações que estavam num site do Planejamento que buscava dar transparência às políticas públicas.

Estava tudo tão transparente que o próprio governo o censurou. Foi tirado do ar.

Se Dilma vencer, o MST já pode ficar tranqüilo: nada vai mudar!

Meu comentário no Blog de Reinaldo Azevedo:

Iago José
26/06/2010 às 11:12

Reinaldo meu querido amigo, tudo bom?
Bonjour!
Ando meio sumido,meio sem tempo para vir aqui, o que é uma pena. Adoro ler o que escreve, sempre muito profícuo, maravilhoso.
Estou de volta e mais feliz ainda com este texto real sobre a incoerência da miliante petista. Óbvio que nada vai mudar para o MST caso esta aberração ganhe. Veja que ela está ao lado de Lula, da esquerda, e não do povo. Incoerência total de discursos, lamentável.
Amanhã publicarei este texto em meu blog, fazendo referência a sua proficiência, claro. Dá uma boa análise. Análise esta que todos nós já conhecemos: Os miliantes estão em campanha.
Forte abraço.
Sucesso sempre!!!
Sou seu fã,

Iago José

Fruhling in Paris

A cultura é algo extremamente prazeroso, ao contrário do que D.Marta disse, o fato de gozar em aeroportos não está associado aos prazeres da vida, e sim, da medíocridade.
Gozando das coisas boas da vida se faz com música, com arte.
A banda Rammstein é autora de uma obra espetacular, que mistura alemão com francês, a combinação perfeita.

Fruhling in Paris
(Primavera em Paris)

Im lichtkleid kam sie auf mich zu
Em um vestido de luz, ela veio até mim
Ich weiß es noch wie heut':
Eu me lembro como se fosse hoje
Ich war so jung,
Eu era tão jovem,
Hab' mich geniert
Eu fico envergonhado
Doch hab' es nie bereut.
Mas nunca estive lá para se arrepender

Sie rief mir worte ins gesicht,
Ela me chamou com palavras para enfrentar
Die zunge lustgestreut;
Com uma língua sem palavras
Verstand nur ihre sprache nicht;
Compreender não é só a sua língua
Ich hab' es nicht bereut.
Eu não tenho do que me arrepender

Oh non rien de rien
Oh não, não
Oh non je ne regrète rien
Oh eu não me arrependo de nada

Wenn ich ihre haut verließ -
Quando eu saí de sua pele
Der frühling blutet in paris.
A primavera é a hemorragia em Paris

Ich kannte meinen körper nicht
Eu sabia que meu corpo não
Den anblick so gescheut
E assim de primeira vista eu perdi
Sie hat ih nmir bei licht gezeigt
Ela mostrou e se jogou na luz
Ich hab es nciht bereut
E disso eu me arrependo

Die lippen oft verkauft so weich
Os lábios estão frequentemente vendidos como uma coisa frágil
Und ewig sie berühr'n
E para sempre eles se foram
Wenn ich ihren mund verließ
Quando eu deixei a boca dela
Dann fing ich an zu frier'n
Então eu comecei a congelar

Sie rief mir worte ins gesicht,
Ela me chamou com palavras para enfrentar
Die zunge lustgestreut;
Com uma língua sem palavras
Verstand nur ihre sprache nicht;
Compreender não é só a sua língua
Ich hab' es nicht bereut.
Eu não tenho do que me arrepender

Oh non rien de rien
Oh não, não
Oh non je ne regrète rien
Oh eu não me arrependo de nada

Wenn ich ihre haut verließ -
Quando eu saí de sua pele
Der frühling blutet in paris.
A primavera é a hemorragia em Paris

Ein flüstern fiel mir in den schoß
Um sussurro veio para mim no tiro
Und führte feinen klang
Me guiou e soou bem
Hat viel geredet nichts gesagt
Falei muito e não disse nada
Und fühlte sich gut an
E me senti bem

Sie rief mir worte ins gesicht
Ela me chamou com palavras para enfrentar
Und hat sich tief verbeugt
Com uma língua sem palavras
Verstand nur ihre sprache nicht;
Compreender não é só a sua língua
Ich hab' es nicht bereut.
Eu não tenho do que me arrepender

Oh non rien de rien
Oh não, não
Oh non je ne regrète rien
Oh eu não me arrependo de nada

Wenn ich ihre haut verließ -
Quando eu saí de sua pele
Der frühling blutet in paris.
A primavera é a hemorragia em Paris

Mudanças, novas mudanças!

Caros amigos, o blog está mudando de visual.
Como voltei a postar ativamente desde ontem, quero uma cara nova para este espaço que tanto recebe visitas proficientes, ou seja: vocês!
Como disse em outro post, ficarei ativo com este blog até o início do ano que vem, quando ingresso na faculdade. A partir daí, vou criar um outro blog com um assunto voltado diretamente para a carreira profissional que irei seguir, claro que continuarei escrevendo análises e críticas aos temas que forem necessários.
Até lá, continuamos aqui, com um visual mais moderno, claro.
Minha foto de perfil também já está um pouco ultrapassada, não tenho mais bigode, esta característica séria me trouxe alguns apelidos coniventes com o coronelismo, mas não por isso tirei, e sim por desgosto próprio.
A imagem de entrada do blog também será alterada em breve.
Tudo é uma questão de tempo e paciência, pois ando sem um e sem o outro também!

Au revoir mes amis*

Ensaio sobre Serviço Social



Caros amigos, estava lendo algumas páginas do site do CFESS(Conselho Federal de Serviço Social), no qual tenho o maior respeito e admiração. Comecei a acompanhar esta área da sociedade, que muito me interessa e que poucos dão valor: O serviço social.
O trabalho de um assistente social é pautado nas diferenças (que são comuns e naturais em uma sociedade miscigenada não só na cor da pele e dos olhos, mas no âmbito cultural,social e econômico)e nas desigualdades que algumas políticas públicas enfatizam ao governar de maneira imprópria. Claro que o erro é estrutural e não mandatário.
Segundo esta minha visão social, repasso abaixo um trecho de "ESTRUTURA / ATUAÇÃO FRENTES DE ATUAÇÃO E COMISSÕES DE TRABALHO" do CFESS:

Parametrados pela Política Nacional de Fiscalização (PNF), as frentes de atuação do CFESS se estruturaram em dois grandes eixos: um que busca defender e valorizar a profissão, dando visibilidade e qualificando a intervenção profissional e outro que se conecta com as lutas da classe trabalhadora em defesa da ampliação e universalização dos direitos e das políticas públicas, da socialização da política, do fortalecimento dos movimentos sociais e da participação em espaços estratégicos de democracia participativa. Essas frentes de atuação se estruturam em Comissões de Trabalho constituídas por conselheiros/as que articulam e desenvolvem atividades pautadas pelos princípios e valores do Projeto Ético Político Profissional.
Leia mais em: http://www.cfess.org.br/estrutura_frentes.php

Quando o trecho aborda a questão das lutas da classe trabalhadora em defesa da ampliação e universalização dos direitos e das políticas públicas, da socialização da política, do fortalecimento dos movimentos sociais e da participação em espaços estratégicos de democracia participativa, fica claro que o compromisso dos assistentes sociais é pautado na defesa e atuação prática em projetos que diminuam as desigualdades prejudiciais, que comprometam uma boa qualidade de vida para a classe mais baixa da sociedade, o que ao meu ver, não está inserido na esquerda política e seu pensamento extremista.
Esta atuação se declara extremamente pautada em resoluções cabíveis, reais e possíveis, não utópicas, como a esquerda.
Trabalhar para todos, com visões reais e possíveis de progresso, vai além de um sistema político que pauta-se no extremismo social e cultural. Vai além de dizer que direitistas não se preocupam com o povo, como já ouvi por aí, de dizer que um direitista não pode ser caracterizado como tal, por fazer trabalho voluntário, e outras coisas absurdas do gênero discursivo da ignorância praticada.
Trabalhar pelo bem comum é um dever público, em todas as esferas do poder. E este trabalho começa com os assistentes sociais.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Autoridades removem estátua de Stalin em Gori, na Geórgia

Por Veja
No lugar, será construído um memorial para vítimas de guerra contra a Rússia




Uma enorme estátua de bronze do ex-ditador soviético Joseph Stalin foi desmontada em segredo em sua cidade natal, Gori, na Geórgia. A operação foi realizada durante a noite por autoridades locais, informou o governo nesta sexta-feira. No lugar, deve ser construído um memorial para as vítimas da guerra com a Rússia em 2008.

O sigilo em torno da operação se deve ao fato de que o ex-ditador ainda é muito popular neste Estado do Cáucaso. A estátua de seis metros se encontrava na praça central de Gori desde o começo da década de 1950. Nos últimos anos, foi tema de controvérsia, quando o governo do presidente pró-ocidental Mikhail Sakhashvili sugeriu que fosse retirada.

Muitos habitantes de Gori defendem apaixonadamente a memória de Stalin e se declararam totalmente contra a ideia. Gori está a poucos quilômetros de distância da região separatista da Ossétia do sul, onde as forças russas entraram em conflito com o Exército geórgio em agosto de 2008.

(Com agência France-Presse)

O tempo, os trabalhos, o tempo!

Meus caros amigos leitores,
Estou de volta, só para transmitir outro recado a vocês.
Primeiramente gostaria de agradecer a todos que visitaram o blog mesmo ele estando a mais de um mês sem atualizações constantes, como vocês estavam acostumados....Eu atualizava em uma média de 5 posts por dia, e agora, não escrevo mais nada. E é por isso que venho hoje aqui pontuar os motivos para vocês:
-Estou com pouco tempo para escrever, minhas leituras andam atrasadas, só agora consegui voltar a ler uns livros. Este ano presto vestibular, o que complica mais ainda minha situação enquanto autor deste blog. Além disso, estou cursando francês e existe toda a realidade da vida escolar aliada a vida pessoal; tudo isso, toma tempo, muito tempo.
É uma tristeza muito grande não poder mais estar aqui com vocês. Esta fase da vida em que estou passando é decisiva para meu futuro profissional, e preciso dar o máximo de atenção a ela. Agradeço muito a todos os que me acompanharam durante estes mais de 5 meses de vida do blog, contribuindo para que o sucesso fosse real e chegasse a estas dimensões fronteirísticas.
Assim que eu entrar na faculdade, no início do ano que vem, voltarei com um novo blog, direcionado a profissão que seguirei.
Conto com vocês para que divulguem os conteúdos postados aqui, que ultrapassam o número 300, dentre artigos políticos, sociais, culturais, frases, vídeos e imagens.
Posso voltar a qualquer hora, estarei sempre de olho nas visitas e nos comentários, por isso: Comentem, pesquisem, leia, aproveitem o máximo este blog, que por 5 meses, foi um marco na direita brasileira, tenham certeza disso. Como diz um professor e uns amigos: Eu sou um dos poucos que assumidamente me declaro de direita e defendo este pensamento, esta ideologia, por que acredito neste tipo de sistema político que tanto beneficiou e beneficia diversas nações, quer queira ou não os opositores.
Mas vamos juntos, este ano tem eleições presidenciais, já deixei claro meu apoio ao candidato José Serra, e volto a dizer que pensem muito no futuro de nosso país, nas lambanças que Lula e a esquerda ditadorial mascarada trouxeram para o Brasil, começando com apoios a governos extremistas e medidas altamente prejudiciais a economia brasileira(como o surto demagógico do aumentos salarial inviável aos aposentados, que aumentará a carga tributária e reduzirá o número de investimentos em outros setores públicos). O problema de tudo isso é que as pessoas esquecem quem faz o governo cretino, e culpam o sucessor pelos erros do antecessor. Se Serra ganhar, a culpa da falta de investimentos vai cair sobre ele, quando na verdade, o autor da lambança foi Lula que autorizou tudo isso.
Estou voltando para o blog, quero voltar a escrever como antes, preciso contribuir com a sociedade, dar minha opinião e formar opiniões. Conto com vocês!!!!
Grande abraço,

Au revoir^^

terça-feira, 1 de junho de 2010

Uma pausa!

Meus queridos amigos, tudo bem?
Gostaria de informar a todos que darei uma pausa nas postagens. Esta é a informação oficial.
Estou resolvendo uma série de novos trabalhos que estarei desenvolvendo desde já. Sinceramente, não sei como ficará o blog meio a esta correria e falta de tempo, além de uma mudança nos planos para o jornalismo que faço aqui.
Gostaria de agradecer todos os leitores que mesmo sem atualizações, continuam visitando o blog e participando do processo de formação de opinião. Muito obrigado mesmo.

Um grande abraço,

Iago José