quarta-feira, 19 de maio de 2010

Serra por um Brasil que pode e precisa mais!



Serra volta a se colocar como candidato da união
quarta-feira, 19 de maio de 2010 | 11:41

O tucano José Serra foi o primeiro a responder às perguntas preparadas pela Confederação Nacional dos Municípios e manteve a estratégia de sua pré-campanha: pregou união nacional e alfinetou, sem citar nominalmente, o PT.

Serra também manteve a tática de citar sua biografia. Os tucanos querem reforçar a ideia de que ele é mais experiente do que Dilma Rousseff (PT). Serra elogiou os prefeitos, lembrou que foi prefeito de São Paulo e disse que passou a “compreender muito mais os problemas dos municípios e muitas das questões que foram levantadas”. No final, disse que “aprendeu muito” com o evento. “Municípios são amigos, são parceiros, não são adversários, entidades para a gente descarregar os nossos problemas.”

Serra foi aplaudido pelos prefeitos ao criticar o “jogo de empurra” que impede a solução de problemas. O tucano voltou a criticar a redução nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios.Ele elogiou medidas do governo para combater a crise, como redução de impostos, mas afirmou que faltou mais de 1 bilhão de reais para as prefeituras. “É muito errado se fazer redução de impostos temporárias, e os municípios pagarem a conta, como aconteceu.”

Usando expressões colocadas pela própria Confederação, Serra disse que governos fazem bondades com “chapéu alheio”, e agora “prefeitos estão com pires na mão em Brasília”.Mas foi na contramão da proposta dos prefeitos ao não concordar como fim das emendas individuais de parlamentares.

O tucano voltou a atacar o que chamou de loteamento político de ministérios e agências reguladoras e se disse o candidato da união nacional. “O Brasil só vai dar certo se for governado para todos, não é o Brasil dos bons e dos maus.” Ele disse que no Ministério da Saúde e no governo de São Paulo não pedia “carteirinha partidária”.

O tucano concluiu: “Quero conclamar os prefeitos: vamos dar as mãos independente das cores partidárias. No governo federal, eu não vou ser presidente de um partido, do PSDB, mas o presidente da nação brasileira.”

(Fernando Mello, de Brasília) Da Veja.com

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