quinta-feira, 8 de abril de 2010

Professores da rede estadual decidem encerrar greve em SP

Por Folha Online. Depois comento
Os professores da rede estadual de São Paulo decidiram em assembleia realizada na tarde desta quinta-feira encerrar a greve que durava um mês.

A assembleia foi realizada no vão livre do Masp, na avenida Paulista (área central da cidade), e prejudicou o trânsito na região.

Após a votação houve confusão entre professores que queriam manter a greve e os que decidiram suspender a paralisação. Houve empurra-empurra, e a presidente da Apeoesp (sindicato dos professores da rede estadual), Maria Izabel Noronha, deixou o local escoltada por seguranças.

Segundo o levantamento da entidade, a paralisação chegou a abranger 63% dos docentes em março. Para a Secretaria da Educação, nunca atingiu 1%.

Desde o início da paralisação, o governo tucano dizia que não negociaria enquanto os grevistas não voltassem ao trabalho.

Os docentes reivindicavam reajuste de 34,3%. O salário inicial na rede é de R$ 1.834 (jornada de 40 horas semanais). Conforme a Folha informou na semana passada, a rede estadual tem o 14º melhor salário do país.

Greve

Na quarta-feira (7), a presidente da Apeoesp esteve reunida com o secretário da Educação, Paulo Renato Souza. Após o encontro, a secretaria informou que pretendia negociar as reivindicações dos professores, desde que a paralisação fosse encerrada.

A Secretaria da Educação afirmou que a greve é política --a presidente da Apeoesp é filiada ao PT e afirmou em assembleia que pretendia "quebrar a espinha" do governo José Serra (PSDB), que saiu para disputar a Presidência e deu lugar ao vice, Alberto Goldman (PSDB).

Sobre a questão salarial, a pasta sustenta que o aumento pedido pelos grevistas desorganizaria as finanças do Estado. No mês passado, a reportagem telefonou para 108 escolas e constatou que 42 foram afetadas pela greve.

Comento:

Bom, novamente, mais um encontro dos grevistas, prejudicou o trânsito em São Paulo.O negócio é assim: Vamos conversar nossos problemas, os outros, que se danem.
Mas enfim, apesar da confusão que se estendeu, o fim da greve política(sim) foi confirmado.Claro que 63% dos docentes não participaram da greve, os números foram muito inferiores a isto, levando em conta, que ninguém obrigou ninguém a participar das paralisações.Está mais do que claro, que todo este circo, foi preparado para quebrar a espinha dorsal de Serra, como a própria presidente da APEOESP declarou.Se ela declarou, quem sou eu para contrariá-la?Eu estou dentro do meu direito, estou seguindo a lei.Foi ela quem fez campanha eleitoral irregular durante este tempo todo, apoiando a guerrilheira Dilma e tentando acabar com a imagem de José Serra.Claro que não conseguiu.Ela precisa ser muito mais baderneira para conseguir destruir quem realmente trabalha.
Quanto aos professores, os verdadeiros professores, aqueles que não queimam livros em praça pública, estes sim, merecem melhores condições de trabalho.Porém, no momento, o aumento não é tão viável assim, com informou o Secretário de Educação.Mas tenho certeza, que conversando, tudo será resolvido.As coisas tem de ser assim, na base do diálogo.Greve não funciona, partidária então, pior ainda.E eu pergunto de novo: Ninguém vai processar Maria Izabel Noronha?

2 comentários:

  1. quando que as pessoas vão ver que greve é uma tremenda perda de tempo e dinheiro publico, não julgo pela manifestação, essa sim é valida, mas parar as aulas por esse motivo não concordo!

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  2. Multa pra perna-peluda, por organizar propaganda eleitoral fora de época. Multa também para o Zéééé, que agitou essa convocação.

    Por último, uma multa milionária para a APEOESP, para aprenderem que quem pára o trânsito e a vida de milhares de pessoas que dependem da Av.Paulista, deve pagar pela irresponsabilidade. E se alguém morreu por não poder chegar ao hospital naqueles dias, vão divulgar??? Se morresse algum manifestante em conflito com a PM, fariam do morto um troféu, tenho certeza.

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