quinta-feira, 25 de março de 2010

Ligada ao PT, entidade nega ação eleitoral em greve dos professores de SP

CATIA SEABRA
da Folha de S.Paulo
Depois comento.


Hoje no encalço do governador e potencial candidato à Presidência, José Serra (PSDB), a Apeoesp (sindicato dos professores da rede de São Paulo) tem a imagem associada ao PT, o que alimenta, no governo, o discurso de que sua mobilização tem inspiração eleitoral.

Filiada ao PT, a atual presidente da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha, teve como antecessor Carlos Ramiro Castro, o Carlão, suplente do senador Eduardo Suplicy (PT).

Na eleição da direção do sindicato, em 2008, a chapa vitoriosa, Articulação Sindical, era apresentada pela oposição (integrada por PSTU e PSOL) como petista.

A composição da diretoria é proporcional ao resultado das eleições, contemplando correntes à esquerda do PT.
Ao deixar a presidência da Apeoesp, Ramires assumiu o comando do Conselho de Servidores, encarregado da negociação com o governo.

Enquanto os sindicatos negam qualquer motivação eleitoral, integrantes do governo insistem na vinculação política. "Essa greve é, desde o começo, eleitoral. A greve foi decidida em dezembro", disse o secretário da Educação, Paulo Renato Souza, para quem o sindicato tenta se vitimizar.

Afirmando que defende uma política salarial para a categoria, Maria Izabel reage ao discurso corrente no governo Serra: "Não estamos num estado democrático de direito? Ele não é do PSDB?".

Na queda de braço, a Apeoesp acusa o governo de autoritarismo. "O governo não abre canal de negociação. O que é lamentável", diz ela.

Já o governo recorre a textos do ano passado em que a Apeoesp conclamava o "bota-fora" de Serra para alegar que o movimento estava decidido.

Líder do PT na Assembleia, Antonio Mentor afirma que o governo está terceirizando sua responsabilidade pela insatisfação da categoria. "Quiséramos nós ter esse poder de fogo para estar em todos os lados.
Voltei:
A Folha publica um editorial invejável na edição de hoje, e lança uma porcaria de uma matéria, igual a essa, defendendo o partidarismo hipócrita da APEOESP.
Senhores, Bebel diz que o governo Serra é autoritário, Lula não é?As atitudes tiranas dele, de apoio as maiores ditaduras do mundo, não são autoritárias?
E tem mais, Serra e sua equipe sabem exatamente o fundamento desta greve, que coloca fim ao plano de carreira e bonificações.Professores não querem fazer a prova para ganhar mais?Ninguém quer testar ninguém, o governo quer valorizar cada professor, de acordo com seu merecimento.Não é assim em uma grande empresa do setor privado?Você é promovido se tem competência para tal.Qual o motivo do escarcéu então?Partidarismo puro, apoio à esquerda suja, ao PT e todos os petralhas que compõem o grupo podre tirano do Brasil.E é claro, a culpa sempre é da imprensa!

2 comentários:

  1. sempre me foi muito clara o apego petista dos professores da rede pública. em sua maioria, senão todos (vou tentar não generalizar).
    e quem perde com iso são os alunos, como ja acontecia comigo antigamente, que além de já "desfrutarem" de um e nsino meia boca, tendo que apelar por cursos oferecidos pela iniciativa provada e pagar caro por isso, ainda perdem dias preciosos de sua educação enquanto os santos que estão em determinada profissão por escolha, fecham a maior avenida da cidade num protesto que não serve de nada, além de um barulho irritante e aquela imensa vontade e ter asas pra conseguior atravessar aquele mar de gente logo.
    Eu acredito estarmos vivendo a melhor fase do governo Lula: o final.

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  2. Ao governo nem uma banana.Deixar com o governo
    sómente a justiça e a segurança.Educação,saúde
    dá aos pais o cartão para pagar,sendo assim podem escolher a melhor escola,o melhor hospital.Os ruins substituirão os professores,
    medicos,enfermeiros.

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