Leiam as frases abaixo, depois volto:
“Por isso, colegas e amigos, em outubro, nós temos um grande compromisso, dia 3 de outubro, dizer de uma vez por todas, varrer da face da terra de São Paulo o governador Serra e o partido que se chama PSDB”
"A greve vale a pena e é nossa única oportunidade de quebrar esse governo. Serra disse que vai declarar a sua candidatura nos próximos dias. Nós estaremos lá para dizer que ele não será presidente da República".
“Já estamos em campanha, e vamos fazer um campo de batalha no campo pró-Dilma”.
“Nós estamos aqui para quebrar a espinha dorsal desse partido e desse governador"
“Acertamos a tática que mais acumula. Por isso, essa semana, para nós, é a semana decisiva; é a semana em que ele pede demissão da condição de governador para cuidar como (sic) candidato à Presidência e, por isso, nós precisamos de táticas".
“Nós vamos promover um grande bota-fora no dia 31”
"Não será, Serra! Você não será presidente da República. Isso está escrito nas estrelas"
Voltei:
Bom, aí vem dizer que a greve é justa, que não existe partidarismo, que tudo ocorre em seu devido lugar.Estado de direito é agir dentro da lei.Partidarismo antes da hora, é crime.
Leiam abaixo a matéria da Veja, sobre protestos do professores e delegados de SP:
Os protestos de delegados e professores de São Paulo evidenciam motivações políticas neste ano eleitoral. Muitos dos pedidos estão distantes da realidade nacional. Os delegados paulistas querem, por exemplo, ganhar mais que a cúpula da polícia de Nova York. Os professores querem um aumento que inviabilizaria o funcionamento da Secretaria de Educação. O governador José Serra (PSDB) será candidato à Presidência.
No caso dos professores, o reajuste salarial exigido pelo movimento grevista aumentaria em 3,5 bilhões de reais por ano o gasto com a folha de pagamento. O Orçamento da Secretaria de Educação de São Paulo é de 16 bilhões de reais, dos quais 10,4 bilhões já estão comprometidos com salários. Se o valor gasto com salários chegar a 13,9 bilhões, sobrarão apenas 2,1 bilhões para pagar transporte dos alunos, merenda, material, obras etc.
Os delegados de Polícia Civil iniciaram esta semana uma “operação padrão”, que promete tornar mais lento o atendimento ao público. Os líderes do movimento não descartam uma interrupção total dos serviços nas delegacias, caso o governo não se manifeste.
A Adpesp (Associação dos Delegados de Polícia do Estado de SP) reivindica uma reestruturação que inclua o reconhecimento da profissão como carreira jurídica, o que possibilitaria equiparar o salário de um delegado ao de um promotor.
Em 10 anos de carreira, o delegado ganharia cerca de 20 mil reais, ou US$ 11 mil por mês. Com 13º salário e férias chega-se a um total de US$ 149 mil por ano. Entre os mais de 40 mil policiais de Nova York, apenas onze da alta hierarquia recebem os maiores pagamentos da corporação, que somam US$ 138 mil por ano. Quando se aposentam, os americanos levam apenas 50% do salário.
“A questão salarial está chegando a um absurdo. Todos os policiais brasileiros querem ganhar o que nenhum policial do mundo ganha”, diz José Vicente da Silva Filho, coronel da reserva da PM, ex-secretário nacional de Segurança Pública no governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
Esta semana a Apeoesp (sindicato dos professores da rede de São Paulo) organizou nova manifestação de professores da rede estadual, em greve desde o começo do mês. O protesto terminou em confronto com a Polícia Militar e quatro professores foram detidos.
A entidade quer um reajusta salarial de 34%, afirmando que nenhum reajuste foi concedido desde 2005. O custo anual seria de 3,5 bilhões de reais. Mas, considerando todos os reajustes nas tabelas e as gratificações concedidas, os professores de primeira a quinta séries tiveram sua remuneração aumentada em 36%. De quinta a nona séries e no Ensino Médio, o aumento foi de 38,2%.
A folha de pagamentos da Secretaria de Educação cresceu, entre 2005 e 2009, de R$ 7,8 bilhões para R$ 10,4 bilhões, ou 33%.
Comento de novo:
O absurdo é visível nos dois casos: Delegados e professores.
Vejam:
Os policiais de SP, querem ganhar mais do que os de Nova York, a diferença básica é que: Os de Nova York são melhores que os nossos e bem menos exigentes.
Quanto aos professores, não preciso dizer que tudo isso não passa de um showmício em favor da guerrilheira bandida.
Acho que os policias deveriam ganhar mais. Eles são melhores preparados até por ter mais verba. Junto isso ao fato de morrerem muito mais policias aqui do que lá, e creio que pelo risco, devem ganhar mesmo mais.
ResponderExcluirQuanto aos professores eles não ganham tão mal assim - estudo Letras, acompanho.
abç amigo
Pobre Esponja
bom, não sou a favor de greve, porém acho q tanto policiais quanto professores são pouco remunerado, perante a responsabilidade social que exercem, exigir absurdo não é viavel porq somos sub-mundo, apesar de todo o dinheiro que deveria ser investido publicamente ir parar nos bolsos desses falsarios politicos, enfim, acho justo um aumento cabivel,não exorbitante, e a politica só sera definitavemnte boa quando nao houver mais politica!
ResponderExcluirNão tenho propriedade para falar de policiais, mas o aumento salarial dos professores é uma necessidade. Sem os professores, nenhuma profissão funcionaria, já que eles é que dão a base a todos nós. Muitos professores se sacrificam dando aula em três turnos por dia - muitas vezes em escolas diferentes - e aulas particulares no final de semana, para poder sustentar uma casa com dois filhos. Se não há verba para educação, que essa seja dobrada!
ResponderExcluir