quarta-feira, 31 de março de 2010

Nota de esclarecimento

Venho por meio desta nota, transcrever tudo o que já foi esclarecido neste blog, sobre meus pontos de vista com relação à greve dos professores do Estado de SP.
Fui mal interpretado por alguns, e por isso, vou deixar bem claro, tudo o que afirmei desde o início da greve.

Não sou contra os professores, e não os chamei de baderneiros.Chamei sim, aqueles que "botaram" fogo em cadernos do aluno, que deveriam ser usados para a educação, sendo fundamentais no processo de ensino-aprendizagem.No mais, sou um defensor nato do professor, profissão esta, que classifico como ilustríssima.Em sete anos que estou na escola pública, sei valorizar cada membro do funcionarismo público educacional.Quem me conhece, sabe disso.
Estes esclarecimentos, já foram dados aqui no blog, em uma média de 20 posts que venho escrevendo desde o início da greve dos professores.Estou apenas ilustrando e reforçando que em nenhum momento, eu difamei ou rebaixei os professores, muito pelo contrário, venho lutando, para que esta meia dúzia de baderneiros, não manchem uma profissão tão honrosa, que admiro extremamente.Se não fosse jornalista, sem dúvidas, eu cursaria uma licenciatura, de geografia, por sinal.
O que eu critíco e brigo todos os dias, é com relação ao partidarismo proibido que a APEOESP vem trazendo junto à greve.A própria Bebel, presidente do sindicato, classificou a greve como partidária.Isto é crime eleitoral, senhores leitores.Não posso aqui, defender pessoas que estão passando por cima da constituição, que se dizem democráticas, mas pregam mesmo a tirania, com atitudes como esta.E volto a dizer: Foi a presidente da APEOESP e outros sindicalistas, que deixaram bem claro, que o objetivo da greve é formar um "calo"no sapato de Serra, é "quebrar sua espinha dorsal", é evitar que ele ganhe a eleição de Dilma.
Isto é certo meus amigos?
Tudo o que estou afirmando acima, pode ser comprovado no arquivo do blog, que contém uma série de matérias, artigos e críticas, junto com vídeos e fotos verídicas.
Outro fato que não posso deixar escapar: A imprensa vem escondendo algumas verdades.As proximidades do Palácio do governo do Estado, são classificadas como área de segurança, ou seja, não é permitido qualquer tipo de manifestação.A APEOESP, não quer nem saber, eles fazem a farra toda, sabendo que a polícia militar é obrigada a intervir.A imprensa, classifica o governo e a polícia, como repressores da democracia, quando na verdade, estão cumprindo a CONSTITUIÇÃO.
Se as greves são permitidas por lei, a ordem também é exigida por lei.Portanto, área de segurança, é área de segurança, e pronto.Discuta com as leis!
Então meus amigos, mais uma vez reforço, que não estou articulando deméritos aos professores, muito pelo contrário, estou tentando defendê-los e ajudá-los, propondo o diálogo com o Estado.Participar de uma greve assumidamente partidária, é dar um tiro na constituição federal, é estar compactuado com uma maioria de atitudes ilícitas.
O PROFESSOR MERECE SIM MELHORES SALÁRIOS, MAS TEM QUE LUTAR DE MANEIRA CIVILIZADA POR ISSO.
NÃO SOU CONTRA OS PROFESSORES, E SIM, CONTRA UMA MINORIA DE BADERNEIROS, QUE SE DIZEM EDUCADORES, E APEOESP.

Segue abaixo, um trecho de um artigo do Blog de Reinaldo Azevedo:
"Ademais, não custa lembrar, a Bebel, do PT, quer extinguir o programa da Secretaria de Educação que prevê a promoção dos professores segundo o mérito; quer acabar o plano de carreira; quer acabar com a bonificação; quer acabar com os exames… Em suma, Bebel quer decidir qual é política da secretaria de educação em lugar do governador, que é, sim, do PSDB…"

Agora, coloco aqui, o EDITORIAL, do Estadão:
Dois anos após o embate entre delegados e investigadores armados e a tropa de choque da Polícia Militar, durante a greve da Polícia Civil, as cercanias do Palácio dos Bandeirantes voltaram a ser palco de pancadaria, desta vez com os professores da rede pública estadual. Os líderes da categoria sabiam que a legislação veda manifestações no local e, mesmo assim, tentaram realizar um ato de protesto na sexta-feira, sabendo que a PM seria obrigada a reagir.

Como era inevitável, a provocação resultou em violência, deixando um saldo de 26 feridos. E, apesar de o professorado ter invocado reivindicações de natureza salarial para justificar uma passeata ilegal, o caráter político e eleiçoeiro da iniciativa foi explicitado pela presidente do sindicato dos docentes, Maria Isabel Noronha, que é filiada ao PT e que havia participado na noite anterior de evento político com a ministra Dilma Rousseff. “Estamos aqui para quebrar a espinha dorsal do PSDB e desse governador”, disse ela do alto de um carro de som, incitando os manifestantes a romper o cordão de isolamento formado por cerca de cem PMs, nas cercanias da sede do governo.

O protesto, que resultou em fotos da pancadaria largamente exploradas por simpatizantes do PT para denunciar a “violência de Serra”, foi engrossado por estudantes e integrantes de outras categorias vinculadas à CUT, o braço sindical da agremiação. Essa manifestação faz parte de um plano de provocações e de invasões com o objetivo de obrigar as autoridades de segurança a reagir, o que comprometeria a imagem pública de Serra.

Basta ver que, dias antes ao incidente em frente ao Palácio dos Bandeirantes, um grupo integrado por estudantes e servidores da USP, com o apoio de agremiações de esquerda, como o PSTU, o PCO, PSOL e PT, invadiu as dependências da Coordenadoria de Assistência Social (Coseas), na Cidade Universitária, sob a justificativa de reivindicar mais investimentos em moradia estudantil. A invasão, na realidade, é outra tentativa de criar um fato político com o indisfarçável objetivo de quebrar a “espinha dorsal” do reitor João Grandino Rodas, no cargo há dois meses, nomeado por Serra.

Na época em que dirigiu a Faculdade de Direito, Grandino chamou a PM para evitar a ocupação do prédio do Largo São Francisco durante a Jornada Nacional em Defesa da Educação Pública e, desde então, tornou-se um dos principais alvos das críticas de facções discentes e docentes de esquerda. Em 2009, ele foi acusado de ter oferecido ao Palácio dos Bandeirantes os argumentos jurídicos que permitiram à PM executar a ação de reintegração de posse da reitoria, que foi ocupada por estudantes e servidores em maio e junho. Antes mesmo de sua posse, em janeiro, circulava informação de que entidades de estudantes e de servidores vinculadas a grupos de esquerda tentariam invadir uma unidade da USP para obrigá-lo a chamar a polícia. E, para tentar esvaziar a iniciativa, em fevereiro ele fez uma perigosa concessão a esse grupo, propondo ao Conselho Universitário a revogação do dispositivo legal que permitia a entrada da PM na Cidade Universitária, para evitar manifestações. Deixando a reitoria de dispor de instrumentos legais para restabelecer prontamente a ordem no campus, os baderneiros invadiram o Coseas e anunciam que a ocupação é por tempo indeterminado.

Vinculados à CUT, sindicatos de categorias do funcionalismo estadual convocaram nova manifestação de protesto para hoje, quando Serra deve renunciar ao governo estadual para se candidatar à Presidência da República. A ideia é promover mais uma passeata em ruas e avenidas de grande movimento, na capital. A estratégia acarreta congestionamentos gigantescos para a população paulistana, convertida em refém de interesses corporativos. É assim que os militantes da CUT, do PT e das microagremiações de esquerda tentam demonstrar uma força política que jamais conseguiram ter no processo eleitoral. São métodos que tornam iguais pela violência e pelo radicalismo os extremistas de esquerda e de direita.

5 comentários:

  1. Professores não ganham tão mal; e perto do que a maioria do ensino público ensina, pelo descompromisso com o f5 da globalização, ganham mais que o suficiente.


    abç
    Pobre Esponja

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  2. Iago,
    Casualmente vendo comunidades no orkut, sobre o panorama político atual, vi o link para o seu blog.
    Li esse artigo e gostei de vários pontos:
    1- Sua crítica bem embasada sobre a greve dos meus ex-colegas.
    Digo "ex" porquê por uma lei inoportuna e infeliz, hoje há a necessidade de graduação em Pedagogia para lecionar, jogando, no meu caso, 16 anos de decicação à EDUCAÇÃO no lixo.
    Não me espanto com a queima dos cadernos, feita por mercadores do saber. Ser PROFESSOR, é outra história: ofício diário, com ou sem remuneração e em qualquer ambiente.
    Ofício requer VOCAÇÃO e, uma das premissas é educar, primeiramente, para a cidadania.
    Interesses coorporativos não educam, só rendem votos. Gostataria muito de ler sua opinião sobre a votação do PEC 300!
    Parabéns!

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  3. É meu amigo Iago, sendo curto e grosso como sabes que sou: é por essas e outras que eu defendo a ditadura militar .

    hahahahaha

    um abraço, amigo, Volto com mais calma outra hora.

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